segunda-feira, 10 de novembro de 2014

FATOS HISTÓRICOS

Numa pequena faixa de terra, situada entre o rio Verde e o rio Itararé Luiz Pedroso de Barros, morador na Vila de Paraíba, começou o processo de colonização do que mais tarde se transformaria no município de Itararé. Pedroso de Barros foi recebendo maiores áreas, expandindo suas “sesmarias”.
Essas sesmarias, nos anos de 1784, 1791 e 1792, foram adquiridas pelo Coronel Gavião que iniciou o plantio e a catequese dos moradores da região, a grande maioria trabalhadores rurais e, desse processo, nasceu o município.
1820 – A 25 de janeiro desse ano, o naturalista francês, August de Saint Hilaire, em viagens de estudos sobre a flora brasileira, esteve em Itararé encontrando uma pequena aldeia cujo nome deriva do rio que passa em suas vizinhanças (o rio Itararé). Em alguns trechos de sua descrição sobre Itararé, publicadas em livros mais tarde, nota-se o estado miserável de vida dos habitantes da região. A aldeia a que Saint Hilaire se refere, deve ser o atual Bairro Velho.
1836 – A 23 de abril desse ano, o Brigadeiro Bernardo Jose Pinto Galvão Peixoto, adquire de Maria Anunciação Pinto de Morais Lara Gavião, sua mãe e proprietária, em virtude da morte do Coronel Gavião, as sesmarias que lhe couberam como herança.
1841 – O Brigadeiro Bernardo Gavião Peixoto e sua esposa, Ana Policena de Vasconcellos Gavião, venderam as sesmarias ao Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar em 25 de outubro
1847 – A 19 de junho desse ano, o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e sua esposa, a Marquesa de Santos requerem em juízo na Vila de Itapeva de Faxina, a demarcação das sesmarias de São Pedro.
1855 – A Fazenda de São Pedro de Itararé, foi dada ao Registro Paroquial pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar a 27 de março em as seguintes divisas: “Fazenda São Pedro de Itararé é situada entre os rios Verde e Itararé e divide-se com a de Pirituba pelo Rio Verde, até a barra do ribeirão da Vaca, por este acima ao Capitão do Curral Velho e dali em diante, em linha reta, até o Itambé; e com a Morungava, pelo rio Itararé e, pelo sertão, serve de limite o rumo aberto e medido judicialmente e, 1847, do Itararé ao rio Verde, em que se levantaram diferentes marcos. Terá seis léguas de comprimento e quatro de largo, o que não se conhece com exatidão, por se de figura irregular.
1869 – A 20 de setembro de 1869, os herdeiros do brigadeiro Tobias de Aguiar e da Marqueza de Santos, venderam a José Custódio de Camargo, por escrituras lavradas em notas do tabelião Joaquim Jose Gomes, 2º. Da cidade de São Paulo.
1875 – A 10 de julho de 1975, Maria Joaquina de Almeida Mello, por morte de José Custódio de Camargo, recebeu a fazenda São Pedro de Itararé, na sua meação, com as divisas constantes no Registro Paroquial e com todas as suas benfeitorias, partilhando-as com seus filhos e netos
1891 – Com a proclamação da República, as freguesias passaram a denominar-se Distrito de Paz de Itararé. O primeiro casamento realizado no Distrito foi o de José Fernandes Junior com Vicência Lemos, a 28 de fevereiro. A 10 de fevereiro registra-se o primeiro nascimento, que foi o de Conrado Mauricio Viana, filho de Querino Viana e Maria do Rosário Viana. O primeiro óbito foi o de Ramizia Ribeiro Viana, que contava com 90 anos, a 26 de fevereiro. O primeiro Juiz de Paz foi Gabriel José Nascimento Neto.
1893 – A 28 de agosto, através da Lei nº. 197, assinada pelo Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Bernardino de Campos, fica criado o Município de São Pedro de Itararé, com as mesmas divisas anteriores, excetuando-se as do lado da Faxina, onde o leito do rio Verde passa a ser o marco divisório
1893 – a 31 de outubro realizam-se as primeiras eleições no Município para a composição da Câmara Municipal que ficou assim constituída: Presidente, Coronel Fructuoso Bueno Pimentel: Vereadores Antonio do Amaral Camargo, Honorato Fiúza de Carvalho, Thomé Dias Batista e Manoel Caetano Martins.

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